Em 27 de outubro de 2025, em Belo Horizonte, Mateus Simões, vice‑governador de Minas Gerais, anunciou sua filiação ao PSD e declarou apoio à candidatura de Romeu Zema à Presidência da República, reforçando a aliança entre o Novo e o PSD no estado.
Zema reafirmou sua pré‑candidatura ao Planalto, afirmando que o apoio de outros partidos, inclusive do PSD, será avaliado conforme os resultados das pesquisas, mas manteve o compromisso de manter a aliança estadual com Simões, apesar de estar aberto a novas coligações em nível nacional.
O PSD, que já administra mais de 130 municípios em Minas, oferece a Simões a estrutura de 142 prefeituras conquistadas nas eleições municipais de 2022, e ele ressaltou que a presença de lideranças de perfis diferentes, como o senador Rodrigo Pacheco, não compromete a coesão do partido em torno de sua futura candidatura ao governo estadual.
A mudança de sigla de Simões impacta o senador Rodrigo Pacheco, cotado para o governo de Minas, que pode precisar migrar para outra legenda; ao mesmo tempo, o PSD se fortalece nacionalmente com filiações recentes de governadores como Eduardo Leite (RS) e Raquel Lyra (PE) e receberá Zema em março de 2026 após deixar o cargo de governador.
Simões justificou a troca como caminho lógico para enfrentar candidaturas bolsonaristas como Cleitinho Azevedo e Nikolas Ferreira, buscando unir o centro em torno de sua postulação ao Palácio Tiradentes, enquanto nomes como Aécio Neves, Alexandre Kalil e o senador Cleitinho permanecem como possíveis concorrentes na disputa de 2026.
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