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13 de Junho de 2025
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Polícia Terça-feira, 03 de Junho de 2025, 05:13 - A | A

Terça-feira, 03 de Junho de 2025, 05h:13 - A | A

ABUSO SEXUAL DE MENORES

Vereador tinha ‘escrava sexual’

Mantida prisão, em audiência de custódia, do médico Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa, 40, o “Dr. Thiago”, vereador do Partido Liberal (PL) na cidade de Canarana, investigado por abusos sexuais contra meninas menores de idade e por utilizar as vítimas para produção de material de pornografia infantil. A prisão ocorreu no sábado (31) e no domingo, às 15h, durante o plantão judiciário, o juiz Carlos Augusto Ferrari manteve a prisão do custodiado.

Investigação da Polícia Civil, comandada pelo delegado Flávio Leonardo Santana, aponta que o médico, que atua na rede pública de saúde, utilizava da profissão para ter acesso e se aproximar das vítimas, principalmente em situação de vulnerabilidade.  

Ele estava se relacionando com uma adolescente que vinha sendo submetida à prática de escravidão sexual. Além disso, há fortes indícios de que o suspeito utilizava a menor como instrumento para abusar sexualmente de uma criança de apenas dois anos de idade, da mesma família. Polícia chegou em uma segunda vítima, hoje com 15 anos. Ela contou que sofre abusos do vereador desde que tinha 12 anos.

No conteúdo pornográfico apreendido é possível identificar as duas vítimas. Investigação partiu após denúncia de que o vereador mantinha uma menor como “escrava sexual”.   A partir da autorização judicial para cumprir mandados de buscas em endereços residenciais e comerciais do vereador, os policiais civis encontraram materiais envolvendo abuso sexual de crianças e adolescentes.

Segundo o delegado, parte do conteúdo foi gravado pelo próprio médico, que recebeu voz de prisão em flagrante no local. Na casa dele, foram apreendidos diversos itens eletrônicos contendo imagens de pornografia envolvendo crianças e adolescentes, produzidas e armazenadas pelo médico e que também teriam sido divulgadas e compartilhadas por ele.  

Mas a suspeita é que o número de vítimas seja ainda maior. Com a prisão do suspeito, outras vítimas poderão se sentir encorajadas a denunciá-lo, acredita Santana. Por meio de nota, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) informa que instaurou, de ofício, sindicância para apurar a conduta do médico. Apenas após a conclusão da sindicância é que haverá, ou não, a abertura de um processo ético e ele pode ter suspenso o exercício profissional.

Com informações do Jornal A Gazeta 

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