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07 de Novembro de 2025
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Polícia Quinta-feira, 23 de Outubro de 2025, 15:52 - A | A

Quinta-feira, 23 de Outubro de 2025, 15h:52 - A | A

AGUARDANDO O DNA

Exames confirmam presença de sêmen em jovem que denunciou motociclista por estupro

ASSESSORIA

Exames periciais confirmaram a presença de sêmen na jovem que acusou um motociclista de aplicativo por crime de estupro. A informação é da delegada Jéssica Assis, titular da Delegacia da Mulher, durante coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, 23 de outubro.

De acordo com ela, o sêmen foi encontrado no canal vaginal da vítima e nas roupas que ela usava na última segunda-feira, 20, quando teria ocorrido o crime de estupro.

 

 Agora, a Polícia Judiciária Civil aguarda o resultado dos exames de DNA para confirmar se o sêmen pertence ou não a Daferson da Silva Nunes, de 36 anos. Ele é o motociclista acusado de estupro pela jovem.

O exame foi solicitado com regime de urgência, mas não teve o prazo para conclusão divulgado pela delegada.

 

Aos jornalistas, Jéssica Assis revelou detalhes do depoimento da vítima à polícia. Segundo ela, a jovem informou que não reagiu ao estupro, que foi cometido a base de ameaças, mas sem violência física.

 

A delegada também ressaltou que não procede a informação de que a vítima tenha mudado seu depoimento após o suspeito pelo crime ter sido encontrado morto.

A titular também criticou a pressão das redes sociais por uma conclusão antecipada do inquérito acerca do caso.


O estupro teria ocorrido na noite da última segunda-feira, quando a vítima, uma jovem de 21 anos, saía do Estação Shopping, em Cuiabá, e chamou um motociclista por aplicativo. Ela alega que estava a caminho de casa, em Várzea Grande, mas que o condutor mudou a rota quando passada pela Estrada da Guarita e entrou em uma rua de terra, parando a motocicleta.

No local, ele teria perguntado se ela tinha namorado e a ordenado a descer do veículo, tirando sua roupa e cometendo o crime de estupro. Depois, o suspeito ainda teria perguntado se ela “tinha gostado”.

 

A foto de Daferson teria então passado a circular nas redes sociais como autor do crime, o que o motivou a registrar um boletim de ocorrência por calúnia, difamação e ameaça. Antes de morrer, ele negou ter cometido o estupro.

 

Na manhã de quarta-feira, 22, seu corpo foi encontrado com as mãos e os pés amarrados na região do Sucuri, em Cuiabá. Ele foi morto com tiros na cabeça.

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