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07 de Novembro de 2025
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Geral Terça-feira, 28 de Outubro de 2025, 18:10 - A | A

Terça-feira, 28 de Outubro de 2025, 18h:10 - A | A

NOVA RIQUEZA

St. George Mira Nióbio e Terras Raras como Oportunidades no Brasil

Da Redação

A mineradora australiana St. George, com planos de iniciar operações no Brasil em até dois anos, anunciou recentemente progressos em sua prospecção de terras raras e uma parceria com um fornecedor de ímãs do governo dos EUA. Estes desenvolvimentos complementam o projeto de nióbio da empresa, que visa estabelecer uma mina na mesma cidade onde a mineradora da família Moreira Salles já atua.

 


John Prineas, fundador da St. George, expressou a visão de que o Brasil, assim como a Austrália, deveria firmar um acordo com os Estados Unidos focado em minerais críticos. A empresa, listada em Sydney, captou recentemente US$ 72,5 milhões, sendo US$ 22,5 milhões provenientes de Gina Rinehart, a mulher mais rica da Austrália. Este montante cobre 80% do investimento necessário para iniciar as operações de nióbio.



Prineas enfatizou que a St. George busca produzir tanto nióbio quanto terras raras, considerando ambas as commodities como oportunidades empolgantes, especialmente com o interesse global em estabelecer cadeias de suprimento domésticas. Ele destacou o interesse dos EUA na St. George devido à ausência de afiliações chinesas, ao contrário de outros grandes produtores de nióbio, posicionando a empresa favoravelmente para entrar em produção rapidamente.



Em relação à concorrência com a CBMM em Araxá, Prineas considera que a produção de 10% do volume da CBMM é uma comparação entre um player dominante e um pequeno, e que a presença de outro player é adequada para evitar monopólios. Ele também mencionou que o projeto de terras raras da St. George é economicamente viável, com reservas comparáveis às da maior mina dos EUA e com um teor similar a operações australianas de renome. A empresa planeja produzir um concentrado de terras raras para reduzir gastos de capital.



A St. George possui um memorando de entendimento com a empresa americana RE-Alloys para o processamento downstream de terras raras, incluindo separação, divisão e metalização para ímãs. Prineas expressou o desejo de que mais processamento downstream ocorra no Brasil, embora reconheça o forte apoio governamental dos EUA ao desenvolvimento dessa tecnologia. Ele espera que o Brasil também receba apoio financeiro para impulsionar o desenvolvimento de sua cadeia de suprimentos de minerais críticos.

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