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07 de Novembro de 2025
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Geral Sábado, 25 de Outubro de 2025, 19:35 - A | A

Sábado, 25 de Outubro de 2025, 19h:35 - A | A

DE NOVO

O português atrapalhado de Lula: cada frase vira crise internacional

Assessoria

A dificuldade de se expressar com clareza tem se tornado uma marca nas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Analistas e colunistas apontam que o petista, conhecido pelo improviso e pelo discurso espontâneo, tem acumulado declarações confusas muitas vezes transformando tentativas de reflexão em polêmicas nacionais. 

 

Um dos críticos mais recentes foi o colunista Mario Sabino, do site Metrópoles, que afirmou que Lula “tem dificuldade em articular ideias de forma compreensível” e que, com frequência, “acaba se perdendo no próprio raciocínio”. O comentário reacendeu o debate sobre a maneira como o presidente constrói seus discursos e o impacto político que isso causa.

 

Para especialistas em comunicação política, o improviso que antes era visto como carisma e autenticidade, hoje se tornou um risco. Cada frase mal colocada vira munição para adversários e motivo de retrabalho para a equipe de assessoria do Palácio do Planalto.

 

Foi exatamente o que aconteceu durante a recente viagem de Lula pela Ásia. Ao comentar sobre a política antidrogas defendida pelo presidente americano Donald Trump, o brasileiro fez uma declaração que rapidamente ganhou repercussão mundial.

 

“Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também. Você tem uma troca de gente que vende porque tem gente que compra, de gente que compra porque tem gente que vende.”

 

A frase, dita em entrevista na Indonésia, foi interpretada como uma tentativa de reflexão social, mas acabou soando confusa e ambígua. A repercussão negativa foi imediata  e até aliados próximos reconheceram que a fala pegou mal.

 

Poucas horas depois, Lula usou as redes sociais para tentar se explicar, dizendo que se “expressou mal” e reafirmando que seu posicionamento é totalmente contrário ao tráfico e ao crime organizado. O Palácio do Planalto também divulgou nota afirmando que o governo atua “com rigor e inteligência” no combate às organizações criminosas.

 

A confusão, porém, reforçou o que críticos já chamam de “português torto” de Lula  um estilo que mistura espontaneidade, metáforas truncadas e frases inacabadas. É o retrato de um líder que fala muito, mas nem sempre consegue se fazer entender.

 

Enquanto isso, o presidente segue com a agenda internacional. Neste domingo (26), ele se reúne com Donald Trump na Malásia, e a situação da Venezuela governada por Nicolás Maduro, antigo aliado de Lula  deve entrar na pauta das conversas.

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