Em 30 de outubro de 2025, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), juntamente com outros governadores, anunciou a criação do 'Consórcio da Paz' em coletiva de imprensa, visando estabelecer soluções para a crise na segurança pública.
O encontro ocorreu no Palácio Guanabara e contou com a presença de Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais; Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina; Eduardo Riedel (Progressistas), governador do Mato Grosso do Sul; Ronaldo Caiado (União), governador de Goiás; e Celina Leão (PP), vice-governadora do Distrito Federal, enquanto Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, participou da reunião remotamente por videoconferência.
Cláudio Castro destacou que a ideia do consórcio é dividir e somar nas competências estaduais, compartilhando experiências, realizando ações conjuntas, compartilhando equipamentos e somando ajudas práticas para combater o crime organizado.
Jorginho Mello sugeriu a compra conjunta de equipamentos de segurança pública para reduzir custos e pediu a elaboração de um regulamento que permita a troca de contingentes, inteligência e apoio financeiro entre os estados membros.
O anúncio foi feito dois dias após a megaoperação policial de 28 de outubro nos complexos do Alemão e da Penha, que visou o Comando Vermelho e resultou em 121 mortes confirmadas pelo governo fluminense, enquanto a Defensoria Pública contabiliza 132 vítimas, sendo descrita como um divisor de águas moral para o país, e Cláudio Castro propôs que o Rio de Janeiro sedie o consórcio, enfatizando que todas as forças estaduais poderão ser mobilizadas imediatamente em situações de emergência, sem necessidade de solicitação prévia.
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